Partilhe nas Redes Sociais
Conhece o maior postal ilustrado da Invicta? Uma dica: não se encontra num único local, mas em vários, espalhados por toda a cidade. Venha descobri-los a bordo do DS 3 Crossback, o SUV urbano.
No Porto, existem seis pontes a atravessar o Douro. Mesmo sem contar com a ponte de D. Maria Pia e com a de São João, exclusivamente ferroviárias, pode sempre optar por uma de quatro para entrar na cidade.
O nosso conselho é para esquecer as três mais práticas e rumar em direção à zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia para atravessar a D. Luís I, a mais emblemática das pontes – e a mais bonita, se não contarmos com a D. Maria, entretanto desativada.
Quem vem e atravessa o rio, Junto à Serra do Pilar cantava Rui Veloso em Porto Sentido, e uma boa homenagem será visitar o mosteiro homónimo e deliciar-se com uma das melhores vistas sobre a cidade do Porto. Ou, se forem horas de repasto, juntar o útil ao agradável num dos restaurantes do hotel The Yeatman, ali ao lado, cujos jardins oferecem a mesma vista de eleição sobre esse (…) Velho casario, Que se estende até ao mar…
E é assim, com a certeza de que ainda regressaremos a Vila Nova de Gaia, que passamos então pela D. Luís I. Ponte inaugurada em 1886 e desde sempre dividida em dois tabuleiros: no superior, passa agora o metro de superfície e, no inferior, os peões e os carros. Com sorte, poderá ver alguns dos locais a atirarem-se ao rio, um ritual comum, apesar dos 11 metros de altura para a água.
E é assim, ao vir da Ponte, como continuava a letra de Carlos Tê, que entramos no Porto diretamente pela Ribeira, zona histórica, em tempos mal-afamada, mas hoje superiormente dinamizada graças ao turismo. Este casario colorido é um dos grandes postais da Invicta, mas a visita que lhe propomos não o será menos. Porventura mais emblemático até… Assim, vamos marcar no GPS uma rota que vai passar pela Sé do Porto, estação de São Bento, Igreja de Santo Ildefonso, Capela das Almas, Igreja do Carmo e Casa da Música.
Em comum, aqueles seis monumentos expõem os principais exemplos de azulejaria, imagem de marca da cidade, sobretudo no que se refere aos azulejos azuis e brancos – que ligam tão bem com o Azul Millenium do nosso SUV.
Aliás, ainda antes de chegar à Ribeira, logo após a D Luís, passámos já pelo painel Ribeira Negra, uma tela de Júlio Resende, dos anos 1980, que representa muito bem uma versão mais moderna desta arte. Mas agora a nossa próxima paragem é a Sé do Porto. Sé gótica, construída entre os séculos XII e XIII, e profundamente remodelada entre os XVII e XVIII, entre outros por Nicolau Nasoni. Foi nesta altura que o claustro original foi “forrado” a azulejos, o que poderá então ter parecido uma heresia para muitos, mas que hoje é uma das maravilhas mais bonitas de se admirar. Os azulejos retratam cenas do Cântico dos Cânticos e do Salmo de David, e descobriu-se recentemente que foram desenhados na antiga Mocambo, a atual Madragoa, que há uns séculos era o bairro mais africano de Lisboa.
Seguimos depois para a estação de São Bento, com o seu extraordinário átrio revestido a 20.000 azulejos, pintados à mão. O trabalho do artista Jorge Colaço cobre uma área de 551 m2 e representa alguns dos momentos mais marcantes da História de Portugal, como a conquista de Ceuta, ou a chegada de D. João I e D. Filipa de Lencastre ao Porto, onde se casaram (na Sé que visitámos antes), bem como algumas cenas da vida quotidiana, típicas sobretudo do Norte de Portugal.
Por esta altura, será melhor deixar o DS 3 Crossback estacionar-se a si próprio. Nunca é fácil encontrar lugar na cidade, mas o Park Pilot não só deteta um espaço de estacionamento (na longitudinal, perpendicular ou angular) correspondente às suas dimensões, como depois se encarrega de estacionar sozinho, bastando para tal que mantenha pressionado o botão PARK.
E é uma boa ideia porque São Bento e os nossos destinos seguintes formam uma espécie de triângulo entre o qual é perfeito caminhar um pouco: o Majestic – que já foi considerado o sexto café mais bonito do mundo – merece certamente uma pausa para um cimbalino, tal como a Rua de Santa Catarina, onde, passando o Bulhão, vamos encontrar a Capela das Almas – também chamada de Santa Catarina. Aqui, encontramos 15.947 azulejos a cobrir 360 m2 de parede visível, e todos retratam a vida de Santa Catarina e de São Francisco de Assis. A ligação é simples, a capela primitiva era dedicada a Santa Catarina, mas a atual só foi erigida quando para ali mudaram o mosteiro da Irmandade das Almas e das Chagas de São Francisco de Assis. Já a Igreja de Santo Ildefonso fica no caminho de regresso para o automóvel, na Praça da Batalha, e ostenta, em toda a fachada exterior, 11.000 azulejos azuis, todos pintados à mão e da autoria de Jorge Colaço, considerado o maior mestre ceramista português, o mesmo da gare de São Bento.
De novo em quatro rodas, rumamos agora em direção à Igreja do Carmo, que não é apenas um dos melhores exemplos de azulejaria portuense, mas uma das mais bonitas igrejas da cidade. Igreja barroca, foi “ladrilhada” em 1910 com intrincados azulejos azuis e brancos, desenhados por Silvestre Silvestri e pintados por Carlos Branco. Já que está na zona, não deixe também de visitar a famosa Torre dos Clérigos e a não menos famosa Livraria Lello, obrigatória para todos os fãs de Harry Potter. Se quiser fazer um pouco de shopping, os armazéns Marques Soares serão perfeitos – e certamente o nosso SUV, apesar do tamanho compacto, oferece não só uma habitabilidade excecional, como inúmeros espaços de arrumação e uma mala de 350 litros capazes de acomodar todas as suas loucuras.
A praça, em frente, a Praça Lisboa, tem um dos ambientes mais urbanos e cool da cidade, talvez pela proximidade com a Universidade do Porto. Mais um Costa Café, perfeito para tomar uma bebida – sem álcool para o condutor, claro. Para o final desta rota deixámos seguramente o espaço mais surpreendente: a Casa da Música. O que é que um edifício ultramoderno, desenhado em 2001 por um arquiteto holandês, tem que ver com azulejos tradicionais? Muito, na verdade. Parece que existe uma ligação entre ceramistas, pintores e oleiros portugueses e holandeses que remonta ao início do século XVI e se desenvolveu até meados do século XVII. Foi essa linhagem que Koolhaas pretendeu honrar na sala VIP da Casa da Música, situada no quarto andar. Ostenta painéis de azulejos de ambas as origens, e embora – tal como o nome indica – seja uma sala reservada, pode ser visitada com guia.
E assim terminámos o nosso périplo pelo Porto azul e branco – que, como se vê, nada tem que ver com futebol, apesar do trocadilho inicial no título. Sugerimos-lhe ainda que rume a Serralves, onde pode e deve passear pelos jardins e visitar a Fundação, antes de descer à foz, para fazer calmamente o passeio pela marginal sobranceira ao mar e ao Douro, até regressar à Ribeira, à ponte D. Luís I e ao Cais de Gaia, onde poderá finalmente aproveitar para, numa das caves, comprar lembranças em forma de garrafa.
A luz de Lisboa é mágica. Capaz de encantar poetas, pintores e cineastas, a capital seduz e embala quem nela se aventura. Pelas ruas pitorescas de Alfama, entre miradouros e um mergulho no mar, atravessámos o Tejo para ver a cidade de longe, antes de percorrer as estradas de Sintra, à procura de castelos e de histórias de encantar.
Ver Roteiro Completo